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quarta-feira, 13 de julho de 2011

[HUMOR] Nerd do orkut fazendo prova!

[CARNAVAL] Desfiles mais Decepcionantes das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.




Continuando as listagens sobre alguns desfiles que se destacaram por algum fator. Dessa vez vou enfocar desfiles que eram bastante esperados ou pelo pré-carnaval, ou pelos recentes históricos da escola na época e que não ocorreram de forma esperada na avenida. Lembro novamente, que essa lista é pessoal e portanto não é uma verdade universal.


Salgueiro 2010: Histórias sem fim.
O Salgueiro era atual campeã. Tinha um dos enredos mais bem comentados do ano. O melhor carnavalesco e teoricamente um "gordo" patrocínio. A escola era muito aguardada, mas na hora o desfile foi (des)empurrado por uma comissão de frente muito bem ensaiada, mas que não interagia com o público, por um dos piores abre-alas já assinados por Lage, por um samba que não rendeu metade do esperado. Tudo deixou a desejar. Nem  mesmo as sempre perfeitas alegorias de Lage salvaram o desfile da Acadêmia do Samba, elas foram em sua maior parte um mais do mesmo do carnavalesco na Avenida. O Resultado foi o quinto lugar, justificado por um ano muito fraco em termos de desfiles.



Viradouro 2007: A Viradouro vira o jogo!
Muitos vão discordar desse desfile entre os decepcionantes. Mas pelo menos pra mim, foi. Li e li muitas entrevistas de Paulo Barros na época pré-carnavalesca. No dia do desfile, tinha todo o desfile no jornal O Globo esquematicamente detalhado, ala a ala e carro a carro. Todas as surpresas reveladas. A comissão faria isso, a Bateria aquilo, as alegorias mais isso. Na hora, vi o mesmo Paulo Barros da Tijuca com mais luxo, mas a criatividade e inovação prometida passou longe... Além disso, a escola começou a correr por causa do carro da bateria e a grande favorita do ano não correspondeu as expectativas. Pelo menos as minhas.




Beija-flor 2006: Poços de Caldas: Derrama sobre a terra suas águas milagrosas - Do caos inicial à explosão da vida.
A escola de nilopólis era a atual tri-campeã do carnaval. Era bem verdade que ninguém aguentava mais ver a Beija-flor ganhando. Mas vindo de um tri-campeonato e com a força politica da escola todos esperavam mais um desfile-show da azul e branca. Mas dessa vez foi diferente. O enredo confuso sobre água e poços de caldas não rendeu um grande samba, a comunidade de Nilopólis diferente de outros anos não passou com a vibração característica e o desfile como um todo foi apenas mais um desfile... O resultado foi o quinto lugar, a pior colocação da beija-flor desde 1994 quando também foi a quinta colocada.



Salgueiro 2006: Microcosmos: O que os olhos não vêem, o coração sente! 
O Salgueiro tinha a difícil missão de abrir a noite de desfiles de domingo. Só isso já era motivo para deixar os salgueirenses desanimados. Mas na hora do desfile nada aconteceu. A comissão de frente de aranhas apresentava problemas de sincronismo, os carros de Lage não aconteceram da forma esperada, o enredo científico demais não foi muito bem entendido e a fusão do samba não resultou no esperado. Embora os salgueirenses não esperassem lutar pelo campeonato abrindo a noite de domingo, esperavam fazer um desfile melhor do que o apresentado e que rendesse algo acima da décime primeira colocação obtida por aquele enredo sobre microcosmos.




Caprichosos 2004: Xuxa e seu Reino encantado no carnaval da imaginação.
A rainha dos baixinhos – Xuxa – era o enredo do ano da Caprichosos de Pilares. Xuxa era popular e levaria com ela toda sua trupe para desfilar na avenida... Mas o pré-carnaval com tanta interferência da homenageada já era um aviso que o desfile seria complicado. O resultado foi um samba-enredo que não empolgava, que nem mesmo toda a competência do, então ascendente, carnavalesco Caê Rodrigues na parte plástica, foi capaz de tirar o desfile do tédio. Nem mesmo a passagem da apresentadora pela Sapucaí no último carro, foi capaz de provocar a emoção esperada pela escola. O resultado foi o quase rebaixamento da caprichosos, em um desfile e samba-enredo para serem esquecidos pelos torcedores de Pilares.



Grande Rio 2000:  Carnaval à vista! Não fomos catequisados, fizemos carnaval!
A Grande Rio estava crescendo a cada ano. No ano anterior havia ficado de fora do desfile das campeãs por uma vaga! Todo mundo esperava um grande desfile da escola de Caxias para o ano 2000. Mas a escola já não deu sorte no sorteio da ordem de desfile, foi escolhida a segunda de domingo, horário difícil. Além do mais, o samba enredo não empolgava no pré-carnaval... Mas desfile é na hora... E o caranavalesco Max Lopes, teve a infeliz idéia de colocar no segundo módulo do abre-alas uma representação de índios assustados com a chegada dos colonizadores, como se o público fossem esses invasores. O Resultado disso somado ao samba que não empolgava foi um desfile inteiramente frio, em um ano que quebrou o crescimento da Grande Rio e a escola passou despercebida pela avenida.



Mangueira 1999: O século do samba!
A Mangueira era a campeã, tinha um enredo dos mais comemorados, o samba-enredo era um dos mais executados do ano (com a ajuda da participação de Alexandre Pires, no auge naquela época). Pra completar na hora do desfile a comissão de frente proporcionou um show inesquecível na avenida. Não tinha como dar errado! Mas o desfile não aconteceu. O enredo não foi bem exposto, as alegorias eram muito parecidas com as do ano anterior, o samba não rendeu o esperado... E a escola amargou uma sexta colocação e sequer retornou ao desfile das campeãs.



Mocidade 1998: Brilha no céu, a estrela que me faz sonhar!
A Mocidade junto com a Imperatriz era o bicho-papão da época. Vinha mordida de um vice-campeonato no ano anterior e queria recuperar o título. O abre-alas com um imponente e reluzente sol demostrava que a escola não estava de brincadeira. O grito de guerra de Wander Pires chamava os torcedores e desfilantes para a luta. Parecia que ia ser um desfilaço... Parecia! A escola não cantou o samba, os alegorias mesmo lindas não aconteceram, inexplicavelmente a escola correu muito e ficou estacionada no fim do desfile para completar sua apresentação com o tempo mínimo. A verdade é que ninguém até hoje entende porque esse desfile não aconteceu. Mas o fato foi que a Mocidade fez uma apresentação fria e ficou de fora do desfile das campeãs, algo que não acontecia desde 1994. Decepcionante.



Foi esquecido algum desfile? 
Algum entrou na lista injustamente??? 
Comente!

[ESPORTES] Analisando a Seleção Brasileira Masculina de Vôlei

Terminou a Liga Mundial 2011. E como havia prometido agora vou falar sobre a Seleção Nacional de Vôlei. Lembrando que essa opinião é pessoal, ok? rs

Primeiro de tudo, Bernardinho é um ótimo técnico. Mas não é perfeito. Fico me perguntando porque na final ele não testou a troca simples de Bruno por Marlon. Porque todas as vezes que Marlon entrou -e bem- trouxe junto com ele o desmotivado e descompromissado Vissoto? Porque ao invés de usar Marlon apenas na inversão do 5x1, não vez uma troca simples: sai Bruno, entra Marlon??? Nunca vou ter essa resposta, e isso não importa agora. Depois do fim do torneio.

O que fica dessa Liga é:

Não temos um levantador no nível de Ricardinho. Bernardinho até hoje deve se arrepender de ter valorizado tanto uma briga que poderia e deveria ter sido resolvida de forma mais serena. A verdade é que o Brasil nunca mais encontrou o vôlei daquele tempo e cai de rendimento, torneio após torneio. E agora a um ano das olimpíadas, Bernardinho não vai testar outros levantadores. Temos que torcer pela evolução desses. Bruno não consegue ler o jogo de forma rápida, precisa muitas vezes perder um set inteiro pra fazer uma leitura melhor do jogo. Algumas vezes, simplesmente não consegue, outras não tem aplicação tática... Marlon é acomodado. É muito mais preciso e veloz, poderia lutar pela titularidade, mas aceita passivo ser o segundo levantador. 

Giba muito questionado (até mesmo por mim) mostrou que bem treinado e motivado tem muito a render pela seleção, seja pela liderança quanto pela experiência. Mas deveria parar de fazer cenões durante os jogos, porque sinceramente, é algo ridiculo e dispensável.

Nos demais ponteiros está um problema. Murilo já não rende o mesmo desde a fase final do Mundial do ano passado, Dante vindo de contusão não pode ser analisado. Contudo, acredito que esses dois estejam em forma para a Copa do Mundo no fim do ano. O problema é a quarta vaga. Thiago Alves não é jogador de decisão, João Paulo Bravo demostrou não ser jogador para jogos mais complicados... Fico me perguntando quem seria o quarto ponteiro da seleção? 

Já sobre os centrais, Lucão precisa aprender a bloquear e ter alguma noção de que em alguns momentos tem que aliviar no saque, Sidão precisa se habituar a jogar decisões importantes com a seleção e o Rodrigão precisa repensar o que está fazendo na seleção... Eu, particularmente, investiria em um central mais novo.

Quanto ao líbero, graças a Deus, Serginho voltou e o fez em alto nível, e assim ficamos livres de Mario Junior e suas caras, bocas e falas polêmicas.

Para a posição de oposto, nunca gostei do jogo do vissoto, mas sempre fiquei quieto, pois em jogos decisivos ele crescia absurdamente. Mas dessa vez perdi minha paciência. Não dá pra um jogador de nível internacional tão alto ser tão previsível e depender tanto da velocidade do levantador para seu jogo fluir. Théo aparece como uma ótima opção, e Wallace do SESI deveria ter uma chance real pra mostrar serviço.  

Para finalizar, acredito que se a seleção não se reinventar não deve chegar a final olímpica, o que já não deveria ter acontecido em Pequim, quando o cruzamento colocou EUA e Russia na semi-final, o que foi a final antecipada daquele torneio.

Hoje e com o levantador americano Ball voltando em alto nível, temos Russia e EUA como as melhores seleções. Um pouco abaixo aparece o Brasil. depois Cuba e Bulgaria. Essas são as cinco potências do vôlei masculino mundial na minha humilde opinião. Lutando por fora, temos Polônia, Argentina,  Sérvia e Itália.

Essa prata brasileira poderia servir para abrir os olhos do técnico da seleção sobre a necessidade de mudanças de jogadores e de jogo mesmo, mas parece pelas entrevistas que será usada apenas para o fator psicológico. Os erros ficarão mascarados mais uma vez, e como sempre. 

E que venham as emoções da Copa do Mundo!      

[CINEMA] Crítica: Cilada.com





Quando descobri que a dupla Bruno Mazeo e José Alvarenga Jr trabalhariam juntos no filme Cilada.com (Brasil, 2011) de cara já contei três motivos para não ver o filme. Primeiro, Bruno é um péssimo comediante (puxou o pai); Segundo, a experiência de Bruno como roteirista de filme, diferente do seu trabalho como roteirista de séries de TV, foi um desatre com Muita Calma nessa hora (Brasil, 2010); Terceiro e último, José Alvarenga Jr se mostrou péssimo, por ser previsível, como diretor de Os Normais 2 (Brasil, 2009). A favor, apenas um motivo: o excelente trailler promocional. No fim, venceu o trailler e fui assistir Cilada.com.

Confesso que o inicio foi desanimador. As primeiras falas já demostravam que o velho e constante problema de som estava presente em mais um filme nacional. As falas abafadas da atriz Fernanda Paes Leme já nas primeiras cenas, denunciavam isso...

O enredo do filme é TODO contado no trailler. Bruno (Mazeo), que tem problemas em dizer e demostrar para a namorada Fernanda (Paes Leme) o quanto a ama, acaba sendo pego durante uma festa de casamento, literalmente com as calças arriadas, traindo a namorada. Ela, para se vingar coloca um vídeo na internet com uma transa dos dois, onde ele tem ejaculação precose. O vídeo por sua vez, não demora para se espalhar na rede e Bruno, desmoralizado, precisa de alguma forma recuperar sua imagem. Só que, quanto mais ele tenta melhorar as coisas, só faz piorar. E esse é o pano de fundo para a inclusão de várias situações inimagináveis, ou seguindo, o filme, verdadeiras ciladas.

O tema central do filme, que é muito bom, se perde em um roteiro recheados de situacões independentes, que não levam pra lugar algum. Além disso, a trama paralela que mostra a dificuldade de Bruno em criar uma campanha de conscientização sobre o perigo de dirigir embriagado, fica perdida sem um desfecho. Sério, passei o filme inteiro esperando que através do seu problema pessoal ele encontrasse a solução para seu problema profissional (ou o contrário) e nada aconteceu... Afinal aquela trama paralela devia estar ali por algum motivo, não é verdade? Mas não, era só pra "ocupar tempo de fita", pois a situação do emprego ficou perdida no filme, sem um fim ou explicação.

A impressão que dá é que esse filme foi feito a toque de caixa. Tudo muito rápido, sem gastar muito tempo pensando nas soluções, ou em ideias melhores elaboradas. Parece que a primeira ideia que apareceu, foi usada! E mais: exclusivamente visando o lado comercial. Até mesmo a trilha sonora (funk do coelhão) parece ter sido  criada para "bombar" nas pistas. E não vou me surpreender se isso acontecer...

Mas deixando o fraco roteiro de lado, o filme se salva por algumas esquetes e situações independentes. Serjão Loroza, rouba todas as cenas que participa para ele e seu Marconha que não deixa nada a desejar ao Allan de Se beber não case (EUA, 2009). Existem cenas e tiradas engraçadissímas, como por exemplo toda a sequência do encontro de Bruno com a personagem de Carol Castro ou a participação de Dani Calabreza, sempre engraçada como uma apresentadora sensacionalista. Há também momentos de lucidez total como na participação de Debora Lamm (Debora) uma ex namorada de Bruno, que para quem não percebeu, era exatamente aquela da serie Cilada.

Em suma, Cilada.com é um filme que vai render em alguns momentos boas risadas, em outros vai ser constrangedor pelo excesso de palavrões e pelo texto pornográfico. Em geral, é mais um filme comédia-pop brasileiro que vai cair no esquecimento antes mesmo de deixar os cinemas, mas vai fazer dinheiro. ou seja, seu objetivo será atingido.

Se vale a pena assistir? Vale sim! Marconha pega seu ingresso!


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