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quinta-feira, 16 de junho de 2011

[CINEMA] Estréias do Fim de Semana 17/06/2011







FILME: Mamonas Pra Sempre!
Gênero: Documentário
Duração: 84 min.
Origem: Brasil
Direção: Claudio Khans
Roteiro:  Documentário-
Distribuidora: Europa Filmes
Censura: 10 anos  Ano: 2009


Este ano, a banda ganha um documentário dirigido por Cláudio Khans que mostra a trajetória do sonho dos cinco jovens em cenas inéditas, algumas gravadas pela própria banda. O Mamonas Assassinas se tornou um dos maiores fenômenos da música brasileira. A história de sucesso chegou ao fim depois que todos os integrantes morreram em um trágico acidente aéreo, em março de 1996.


FILME: Meia Noite em Paris (Midnight in Paris)
Gênero: Comédia, Fantasia e Romance
Duração: 100 min.
Origem: Espanha e Estados Unidos
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Distribuidora: Paris Filmes
Ano: 2011

Uma comédia romântica, escrita e dirigida por Woody Allen, sobre uma família que vai a capital da França à negócios. A história inclui um jovem casal de noivos forçados a confrontar a ilusão de que uma vida diferente do seu estilo de viver é melhor.



FILME: Vênus Negra (Venus Noire)
Gênero: Drama
Duração: 130 min.
Origem: França, Itália e Bélgica
Direção: Abdellatif Kechiche
Roteiro: Abdellatif Kechiche e Ghalia Lacroix
Distribuidora: Imovision
Censura: 16 anos Ano: 2010

Paris, 1817, na Escola Real de Medicina. "Eu nunca vi a cabeça de um ser humano tão parecida com a de um macaco.". Parado ao lado do medelo feito a partir do corpo de Saartjie Baartman, o médico Georges Cuvier é categórico em sua afirmação. O grupo de honoráveis médicos que ali se reunem o aplaudem com entusiasmo.
Sete anos antes, Saartjie sai de sua terra natal na África do Sul com seu mestre, Caezar, que expõe seu corpo para a audiência dos shows de horrores em Londres. Livre e escravizada ao mesmo tempo, a "Vênus de Hottentot" se torna um ícone dos miseráveis, destinada a ser sacrificada na busca de um fio de esperança na properidade.


FILME: Top Models – Um Conto de Fadas Brasileiro (Top Models – Um Conto de Fadas Brasileiro)
Gênero: Documentário
Duração: 82 min.
Origem: Brasil
Direção: Richard Luiz
Roteiro: Renata Terra
Distribuidora: Paris Filmes
Censura: Livre Ano: 2009

Das precursoras Shirley Mallman e Gisele Bündchen, até as atuais tops como, Carol Trentini, Isabeli Fontana e Raquel Zimmermann, o documentário Top Models – Um Conto de Fadas Brasileiro relata a história de 24 modelos, que se destacaram nas passarelas do Brasil e do mundo. O inicio da carreira, as dificuldades, os colegas de profissão, os principais desfiles, as conquistas, a fama; tudo registrado pela câmera do diretor Richard Luiz, nos últimos 15 anos.



FILME: Estrada Real da Cachaça
Gênero: Documentário
Duração: 98 min.
Origem: Brasil
Direção: Pedro Urano
Roteiro: - Documentário -
Distribuidora: Vitrine Filmes
Censura: 12 anos Ano: 2008

Estrada Real da Cachaça é um caminho, uma viagem. Espécie de roadmovie espaço-temporal, o filme busca um reencontro com a realidade nacional através da mais brasileira das bebidas, a cachaça. Trata-se de uma investigação histórica, antropológica, sócio-econômica e poética que procura, ao longo da chamada Estrada Real, articular fragmentos significativos da trajetória da nação. Estrada Real da Cachaça propõe a reatualização de um percurso ancestral com o objetivo de mapear a presença da cachaça na cultura brasileira. A cachaça é produzida em todo o território brasileiro, mas Minas Gerais é o estado mais conhecido por sua qualidade. O motivo está relacionado à corrida pelo ouro, no século XVIII, que fez com que colonizadores portugueses e brasileiros fossem para o interior do país acompanhados da bebida.

[CINEMA] Crítica: Qualquer Gato Vira Lata.







Qualquer Gato Vira Lata (Brasil, 2011) é uma adaptação da peça homônina de Juva de Oliveira. O filme tem todos os ingredientes de uma comédia romântica atual: Mocinha sexy, sonhadora e sofredora, mocinho herói e tímido, namorado cafajeste e uma pequena dose de humor. O filme que estreiou semana passada tem acertos e erros no roteiro, mas no fim é um longa que vale o preço da meia entrada do ingresso, e nada mais que isso. Ou seja, cumpre seu papel em divertir. E só.

A história do filme é totalmente clichê. Tati, em uma atuação surpreendentemente boa de Cléo Pires (que demostra ser uma atriz versátil - deve ser herança de familia - e com bom time para comédia), leva mais um fora do namorado Marcelo (Dudu Azevedo, se repetindo no mesmo papel de Muita Calma Nessa Hora, 2010 e outros trabalhos anteriores na TvGlobo) e conhece o professor Conrado (Malvino Salvador, que só não consegue ser mais caricato que Rita Guedes no papel de sua ex-esposa), assim logo ela se oferece para ser "cobaia" da tese dele que tem como objetivo provar que as mulheres devem deixar que os homens a procurem, assim como ocorre no reino animal, que o contrário disso é fazer com que o "macho" não se interesse pela "fêmea", ou que não se interesse por mais que uma noite.

O filme começa com uma sequência de cenas de apresentação dos personagens Tati e Marcelo. Após o "pé na bunda" Tati acaba por acaso assistindo uma aula de Conrado na Faculdade. Depois de encontros e muitos desencontros eles acabam se aproximando e percebem que estão apaixonados.  Paralelamente, o namorado agora rejeitado, passa a valorizar a ex-namorada e tenta reconquistá-la. Mais cliclê que isso, impossível!

O maior destaque do filme é mesmo Cléo Pires que, além de encher a tela com sua sensualidade, brinda o público com uma atuação digna, principalmente nos momentos de descontrole de sua personagem. Vale ressaltar que a atriz salva o filme no critério de atuação, já que as outras são lamentavéis. Destaque negativo para Dudu Azevedo que na tentativa de ser engraçado é constrangredor.

O filme ainda peca em quesitos técnicos. A edição de som é falha em algumas cenas, principalmente em cenas de externas, e em diversas outras a fotografia é escura e densa demais. Não encanta.

Existe uma cena que me chama muita atenção. Logo no início do filme, depois da uma noitada pra comemorar seu aniversário, a empregada de Marcelo aparece arrumando a bagunça na casa do jovem patrão e, entre um sutiã e outro, ela vai tomando todos os restos de bebida alcóolica que encontra pela frente. E lógico fica bêbada. Justiça seja feita, essa é a cena mais engraçada do filme. Mas fica perdida alí, pois a personagem não aparece mais durante todo o longa. Ou seja, no fim das contas, é uma cena totalmente dispensável. Assim como a participação de Gregório Duvivier (Apenas o fim, 2008), talento disperdiçado em duas cenas cuja sua participação era desnecessária. 

Contudo, o filme é  assistível. É daqueles filmes que a gente lamenta por ter um roteiro tão previsível e ralo. Que a gente lamenta pela escolha equivocada da maior parte do elenco. Que a gente lamenta por não ter um trailler que desperte a vontade do público em assistir. Que a gente lamenta por ser tão mal divulgado (algo raro quando se trata da franquia GloboFilmes envolvida). Mas que no fim das contas, a gente até se orgulha(!) por ter um filme que não deve nada para as comêdias românticas piegas e clichês americanas. 

Podem ir aos cinemas ver o filme tranquilamente. Não é perda de tempo. Mas não é um grande filme também. Muito longe disso. O Filme se assemelha aos recentes: De Pernas pro Ar e Muita Calma nessa Hora.  

Mas, mais uma vez repito: Cléo Pires é show e dá show como Tati. Ela paga o ingresso. Ao menos a meia entrada.


[TV] Tributo a Smallville: Acertos e Erros do Episódio Final






Desde quando vi, por acaso, um episódio de Smallville (o episódio em questão era Telesinesia da segunda temporada) passei a ser telespectador assíduo da série que narrava as aventuras do fazendeiro em sua descoberta por sua origem e seus superpoderes.

Passei por muitas fases como telespectador da série: perdi a paciência com o formato padrão - o afetado do dia - dos episódios da primeira temporada; vibrei com o aparecimento da caverna e dos símbolos kriptonianos na segunda temporada; com a rebeldia de Clark e a loucura de Lex na terceira; desanimei com toda a quarta temporada e suas três pedras do "conhecimento". A essa altura já não aguentava mais o "lenga lenga" de Lana Lang.  Voltei a me empolgar com as eleições, a morte de Jonathan Kent e o surgimento de outros hérois na quinta temporada; perdi completamente o "tesão" pela série durante a sexta e sétima temporadas... Voltei a curtir e assistir com alguma empolgação os episódios da oitava temporada e especialmente os da nona com um novo formato, mais maduro, de desenvolver os episódios. E no meio de tantos sentimentos diferentes eis que me peguei vendo os últimos episódios da única serie que fui fiel na última década com o maior sentimento saudosista possível.

Não tenho dúvidas que era a hora de colocar um ponto final no seriado. Na verdade, já havia passado da hora, o seriado que foi planejado pra seis temporadas, teve quatro temporadas extras e poderia (e deveria) ter terminado antes. Mas não terminou, e com muitos erros e acertos ao logo desses anos, chegou ao fim no último dia 13 de maio de 2011 na exibição original nos EUA.

O episódio final teve duração de duas horas (se tirar o excesso de intervalos essa duração deve cair significativamente para pouco mais de 80 minutos) e foi um tributo a tudo que se viu ao longo desses 10 anos de seriado.

A "session finale" começa com Chloe (sempre ela) sete anos a frente contando uma história para seu filho (fruto de sua relação com o Olliver Queen, o Arqueiro Verde). A história de como surgiu um "certo" héroi. E termina da mesma forma. Houve muita polêmica em relação a essas cenas. Seria Smallville apenas uma história de ficção em quadrinhos? Será que a série inteira era apenas Chloe contando histórias de um super herói para seu filho? Acredito que não. Desconfio seriamente que esse mecanismo de Chloe narrar o episódio final para o filho foi uma bonita forma de homenagear a única personagem, que além do próprio Clark Kent, permaneceu na série ao longo das dez temporadas.

O episódio se desenvolve com homenagens aos personagens que fizeram parte da saga de Smallville ao longo dos anos. Marta Kent, Jonathan Kent, Lionel Luthor e especialmente Lex Luthor, todos tem alguns minutos de homenagem no episódio final, que cumpre seu papel de mostrar aos fãs da série tudo o que se esperava por anos para ser visto.

    Tudo que os fãs queriam que acontece, de fato, aconteceu: Clark voou, Clark colocou o uniforme , Clark salvou o mundo e até a música tema do Superman ouvimos. Contudo, o episódio foi muito além disso. Demos um salto para o futuro - exatos sete anos - e vimos a história do super como tradicionalmente conhecemos: Lex Luthor presidente dos Estados Unidos, Lois Lane como uma repórter famosa do Planeta Diário. Clark como o repórter atrapalhado que desaparece num piscar de olhos para salvar o mundo, Perry irritado e escandaloso com Lois e até o jovem Jimmy Olsen em busca de uma fotografia que lhe dê auto-estima e algum prestígio.

As participações especiais do elenco adulto poderiam ter sido melhor elaboradas e exploradas. A cena em que Jonathan reaparece e entrega o uniforme (idêntico ao de Superman returns) a Clark é um desastre. De onde surgiu o pai adotivo de Clark? Ora, se ele estava morto a mais de cinco anos. Teria surgido de uma sessão espírita estilo Chico Xavier? Essa cena acaba sendo assistível pela cena anteiror onde momentos das dez temporadas são projetadas nas paredes de gelo da Fortaleza da Solidão, em demostração de que o treinamento de Clark Kent acabou. Sim, finalmente ele está pronto!
   
Um dos pontos altos do episódio foi mostrar a solução dada para Lex não lembrar dos poderes de Clark. De fato, todos sabiam que a solução seria a memória de Lex ser apagada. Mas a forma como isso foi realizado foi mais um acerto dos roteiristas. Tess (que na minha opinião deu novo fôlego a série nas três últimas temporadas) antes de morrer apaga as memórias de Lex, que (des)aparecem em uma sequência de cenas onde todo o talento de Michael Rossenbaum é mostrado. Um verdadeiro presente aos fãs fiéis da série.

A grande questão do fim da série era justamente essa. De que forma os roteiristas iriam ilustrar todos os acontecimentos já conhecidos do público. E como eles iriam transformar os erros e exageros de Smallville em concordância com a mitologia  clássica do Superman. E eles conseguiram isso de forma simples e genial.

Pra finalizar a série e agradar os fãs de Superman (e não necessariamente fãs de Smallville) diversas referências aos filmes clássicos dos anos 80 foram feitas durante o episódio e até mesmo ao filme mais recente Superman Returns. O Superman de Tom Welling aparece uniformizado no limite da atmosfera da Terra pensativo. Álias, é sempre assim, nas poucas cenas uniformizadas Clark aparece sempre ao longe, em outro acerto dos roteiristas.

No fim das contas, Smallville cumpriu seu papel perfeitamente. Com erros e acertos e até algumas vezes com excessos de referências a outras séries e filmes no roteiro, a série mostrou de forma fantástica a transformação do jovem e imaturo fazendeiro Clark Kent no maior super herói de todos os tempos. De quebra ainda trouxe (muitas vezes de forma equivocada) inúmeros vilões e elementos clássicos da mitologia do Superman para o conhecimento de uma geração que começou a acompanhar a saga do último sobrevivente de Kripton a partir da série de TV Smallville. E finalmente, reescreveu a história da lenda Superman com a inclusão de um novo personagem em sua mitologia: Chloe Sullivan.          

A Warner Brasil reexibe o episódio final dividido em duas partes nas próximas duas quartas-feiras às 21h de Brasília. E uma última informação: no dia de exibição do episódio final pela CW nos EUA, Smallville liderou os TT`s do Twitter durante toda a exibição do episódio. 

Parafraseando o slogan da série: Toda história tem um começo, um meio longo e um fim brilhante.
    
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